sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Conceitos e definições

Bem como estamos vendo, aqueles que estão lendo o Blog da SOBANEBRASIL, a estratégia da SOBANE, foi escrita pelo Prof. Malchaire, esta sendo comentada a cada dia, se houver alguma impaciencia qanto a o final ou o total do trabalho, por favor entre em contato conosco!

Situação de trabalho vs Posto de trabalho
Por “por um posto de trabalho”, entende-se geralmente, de maneira restritiva, ao lugar e as condições (ruído, calor, dimensões, espaços…) nos quais um trabalhador é afetado a uma tarefa estereotipada. Esta noção é ultrapassada pelo fato, que nas novas formas de organização do trabalho, a noção de lugar limitado ocupado dia após dia, tende a desaparecer ao lucro da noção global de postos de trabalho, ou seja “de situação” ou “atividade “ de trabalho, onde os trabalhadores interagem os uns com os outros.
De mais, as denominações “postos de trabalho”, “atividades de trabalho” ou “condições de trabalho” faziam referência essencialmente aos aspectos dimensionais ou de ambiente de trabalho, enquanto que os aspectos organizacionais, as relações entre pessoas, a distribuição das responsabilidades condiciona de maneira bem mais importante ainda o bem-estar dos trabalhadores.
A expressão situação de trabalho faz por conseguinte referência ao mesmo tempo:
· A todos os aspectos físicos, organizacionais, psicológicos, sociais da vida no trabalho que são suscetíveis de ter uma influência sobre a segurança, a saúde e o bem-estar do trabalhador;
· Ao coletivo de trabalho, ou seja, ao conjunto das pessoas (trabalhadores, enquadramento direto….) que dependem uns dos outros, interferem os uns com os outros e formam uma pequena unidade funcional

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Uma introduçâo a SOBANE

A lei sobre o Bem-estar ao trabalho publicada em 4 de agosto de 1996 [2] na Bélgica, requer que o empregador garanta a segurança e a saúde dos trabalhadores em todos os aspectos ligados ao trabalho, pondo em obra os princípios gerais da prevenção. Em conformidade com estes mesmos dizeres está a Norma Regulamentadora 17, que por sua vez nomeia como elemento Maximo, a segurança, o conforto, a saúde assim como a participação do trabalhador na identificação destes e assim:
· Evitar os riscos
· Avaliar os riscos que não podem ser evitados
· Combater os riscos à fonte
· Adaptar o trabalho ao homen

Põe por conseguinte a evidência, não sobre a proteção individual e a vigilância da saúde, mas sobre a gestão dos riscos e entre estes os riscos Ergonômicos.
A concretização destes princípios sobre os seus conceitos trás numerosas duvidas.
· Problemas de terminologia: os termos “riscos”, “fatores de risco”, “de prevenção primária”, “secundária”, “terciária”, permanecem utilizados entre os diferentes atores da prevenção (médicos, Engenheiros, Técnicos e Ergonomistas).
· Estes mesmos técnicos citados acima, abordam, problemas de segurança, doenças profissionais e problemas psicossociais tratados de forma diferentes e não todos como uma única escala, a da prevenção
· Problemas de posto em lugar efetivo, não somente nas grandes empresas, mas também e sobretudo nas Pequenas e Médias Empresas (PME). A situação é com efeito essencialmente diferente numa PME isolada e em uma grande empresa: diferença de sensibilização, de meios, de pressão social
· Problemas de complementariedade e de colaboração interdisciplinar entre conselheiros em prevenção (médicos do trabalho, responsáveis de segurança, ergonomistas, psicólogos industriais…) e com o mundo do trabalho.
O objetivo do documento é trazer elementos que permitem evitar, resolver ou minimizar estes problemas.
Após a definição dos termos, o documento reflete a cerca de princípios básicos da gestão de riscos em todas as empresas e em especial as pequenas e médias empresas (PME). Descreve seguidamente a estratégia geral de gestão dos riscos SOBANE que permitem a prevenção dos riscos de maneira progressiva e eficaz, com a intervenção oportuna e adequada dos conselheiros em prevenção.

domingo, 25 de janeiro de 2009

Uma metodologia de prevenção baseada de fato em comportamento!

Falar em SOBANE para alguns no Brasil é uma novidade, mas para a Bélgica ou a Comunidade Européia não é! Falar em SOBANE é um sinônimo de falar no Professor J. Malchaire, professor da Unité Hygiène et Physiologie du Travail, U.C.L., Clos Chapelle-aux-Champs 30-38, B - 1200 BRUXELLES,hoje aposentado do laboratório mas um educador de um método humanista de gerenciamento e prevenção de risco e este sim baseado em comportamento. Esta palavra Comportamento vende hoje com um Marketing, somente de venda, e pouco de entendimento, afinal que comportamento é este que é vendido por empresas de segurança do trabalho? Vendidos por verdadeiras fortunas. Então o Professor Malchaire cria um método simples, onde o trabalhador é entrevistado a dizer onde esta o desconforto, o risco, o que pode lhe causar mal, ou melhor,este mesmo, o trabalhador pode prevenir, alertando a empresa e a sociedade o que esta ruim em seu trabalho. Da palavra trabalho vem o nome trabalhador, ou seja aquele que realiza o trabalho, que conhece o trabalho e muitas vezes deste trabalho faz a sua própria vida. Este método aponta por uma visão sistêmica hoje tão falado e escrito através do Mestre Peter Senge, autor de Visão sistêmica e quinta disciplina.Há muito a humanidade tenta entender subsistemas isoladamente, não levando em conta sua interação com o todo. A visão sistêmica veio como uma evolução natural, possibilitando uma maior aproximação da realidade da ciência que estuda os sistemas E O COMPORTAMENTO DAS PESSOAS NOS SISTEMAS.
Com o passar dos tempos, observamos a necessidade de desenvolver nossa visão do todo. Tomar uma decisão sem analisar a situação num âmbito geral, pode trazer danos ao profissional e a organização, gerando assim, decisões unilaterais, isoladas, inconsistentes, sem credibilidade e com prejuízo.Ter a visão sistêmica de um problema, é saber usar a intuição, a sensibilidade, a emoção e também a razão na tomada de decisão, tendo a consciência do que sua decisão pode causar na resolução desse problema e quais conseqüências podem trazer. Analisar atentamente cada detalhe, nos fará escolher a decisão, as quais consideram ter o resultado mais positivo mas principalmente ouvindo aqueles que formam o mais importante subsistema do trabalho, o que nos atrevemos em muitas vezes chamar de - chão de fábrica, ouvir (Participar) o trabalhador e neste buscar o que decidir.